domingo, 9 de dezembro de 2012

Os Administradores

                                                                       Arquitetura persa


Sendo uma nação influenciada pela cultura babilônica e egípcia, os medos e os persas viviam em constantes conflitos. Os mesmos se desenvolveram em torno do planalto iraniano, possuindo vales férteis, os medos e persas desenvolveram a agricultura e o pastoreio.
Em meio a dissenções e conflitos, Ciro, conhecido mais tarde como rei do mundo, unificou todo o planalto, formando o império persa.
Desejando ampliar seu território, Ciro realizou várias expedições militares, pelas quais obteve êxito. Em pouco tempo, conquistou o reino da Lídia, várias cidades gregas, como também a grande babilônia, que caiu em 539 a.c.
O império criado por Ciro alcançou proporções gigantescas, já que se estendia do rio Indo até o mar mediterrâneo. Dando continuidade ao império após a morte do "Rei do mundo", Cambises seu filho decidiu dominar o único império que ainda não estava sob domínio persa. Por meio desta ideologia, Cambises em 525 a.c. na conhecida batalha de Pelusa, domina o Egito, como também a Líbia, que aceitou pacificamente a dominação.
Em meio ao grande império deixado por Ciro e Cambises, Dario, o grande, que reinou de 521 a.c. à 485 a.c. se voltou para os problemas internos, não realizando novas conquistas, mas mantendo em seu domínio os povos conquistados por seus antecessores. Para isso, Dario, pacificando as revoltas internas, respeitou as leis, cultura e costumes de cada um dos povos.
Para melhor arrecadar os impostos das nações conquistadas, Dario criou as Satrapias, ou seja centros administrativos, como também criou estradas que ligavam as mesmas, ou seja os centros, a sede do império.
Em 330 a.c. o império construído por Ciro, Cambises e Dario entrou em colapso, isso se deu pelo grande número de revoltas que ocorria em todo o império, como também pela má administração dos sucessores de Dario, sendo assim, os Medos e Persas foram dominados por Alexandre da Macedônia.



                                                                           Extensão do império persa

A Grande Biblioteca de Alexandria

                                                     Vista parcial do que era a biblioteca de Alexandria


Chamada de cidadela da consciência humana, a biblioteca de Alexandria foi o primeiro centro de pesquisas 
do mundo, por ela passaram grandes estudiosos, dentre os quais se destacam: Euclides, Arquimedes, Dionísio, Herófilos e Hipácia.
Fundada por Ptolomeu II no século III a.c. a biblioteca de Alexandria reunia exemplares de culturas e línguas de todo o mundo. A busca pelo conhecimento era tão importante, que as autoridades da cidade vasculhavam todas as embarcações, não em busca de contrabando, mas em busca de livros, assim que um livro era encontrado ele era copiado manualmente e depois entregue ao dono de origem.
Reunindo o máximo de livros possíveis, a biblioteca de Alexandria durante os seus sete séculos de existência, conseguiu reunir quase um milhão de exemplares, visto que, isso só foi possível, pelo fato da cidade de Alexandria além de ser um centro de pesquisas, ela era a sede do império egípcio, assim por ela circulava o comércio, como também um grande fluxo de informações, fazendo com que a mesma se tornasse uma acumuladora de conhecimento, atraindo estudiosos do mundo inteiro.
A parte física da biblioteca reunia dez grandes laboratórios de pesquisa, jardins botânicos, salas de dissecação, um observatório, e até um zoológico.
Após sete séculos de descobertas e conhecimentos acumulados, a grande biblioteca de Alexandria foi destruída por um incêndio, cujas causas são desconhecidas. A maior parte do acervo, séculos acumulados pelos estudiosos foram totalmente destruídos. Pouco resta desta tão grandiosa biblioteca, mas sabemos que muito do que descobrimos após os mil anos em que o mundo dormia sob a idade das trevas, os estudiosos daquela época já haviam descobrido, como muitas outras, que a humanidade nunca conhecerá.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

EGITO: A "dádiva do Nilo"






Conhecido como a "dádiva do Nilo", como dito por Heródoto, o Egito foi uma das principais civilizações hidráulicas, visto que além de ser uma grande potência militar, o mesmo era visto por muitos como um verdadeiro paraíso, por possuir grande prosperidade, e principalmente por conter o grande rio Nilo.
O Egito passou por quatro períodos distintos: Pré- Dinástico, Antigo império, Médio império e Novo império.
O período Pré- dinástico como dito, foi de 4000 a.c. à 3200 a.c. período em que o Egito não era unificado, e sim separado por Nomos comandado por Nomarcas, na qual as regiões que mais se destacavam era o Alto e Baixo Egito.
Este período teve fim em 3200 a.c. na qual o governador do Alto Egito, Menés unificou todo território , dando início ao grande império Egípcio.

Neste período os Egípcios desenvolveram:

  • Agricultura
  • Pequenas obras civis
  • Pequenas embarcações
  • Pequenas obras de arte
  • Escrita em Hieróglifos 

Vestígios do período pré- dinástico



Dando início ao antigo império, Menés unificou todo o Egito, este período foi de 3200 a.c. à 2300 a.c. A capital do império passa a ser Mênfis, e o poder político era representado por uma monarquia absolutista teocrática (faraó representado e adorado como filho de deus), neste período o governo não possuía um exército permanentemente por não haver revoltas internas.
No antigo império deu-se início à construção das esfinges e pirâmides, como as de Gizé. Depois de um longo e sólido período de paz e prosperidade, o antigo império chega ao fim, devido a usurpação do poder pelos Nomarcas, altos impostos e aumento do poder dos nobres. O antigo império chegava ao fim.

Neste período desenvolveram:

  • Comercialização com outras nações
  • Desenvolvimento de todas as artes
  • Observou se um certo desenvolvimento na matemática.
  • A arquitetura foi o setor mais desenvolvido do antigo império


                                                                          Pirâmides de Gizé

                                                                    Esfinge do antigo império

Após o período de paz e prosperidade , o Egito se mergulha em uma guerra civil, guerra esta que acabou por enfraquecer o império.
Nisto inicia- se o chamado médio império, período que foi de 2000 a.c. à 1580 a.c. neste império  reestabelesceu-se a unidade nacional, a capital do império passa a ser Tebas e autoridade do Faraó é mais fraca quando a comparamos com o período anterior. Em 1788 a.c. o Egito sofre a invasão de um povo com origem semita, os chamados "Hicsos", que utilizando um equipamento de guerra nunca visto (carros de guerra), subjugaram todo o Egito por mais de 200 anos.
Durante esse período conturbado os governantes do Alto Egito, utilizando as mesmas armas pelas quais foram subjugados, começam a lutar contra os invasores que em 1580 a.c. estavam mortos, ou escravizados.

Características do período:

  • A construção de grandes templos.
  • Israelitas entram no Egito.
  • Poder limitado do Faraó.
  • Grande crescimento do comércio e das artes, já que passaram a ter contato com povos diferentes. 
Templo de karnak

Templo de karnak




Durante a dominação dos “Hicsos”, os hebreus entraram no Egito. Após a expulsão dos conquistadores, os hebreus foram escravizados.
Com a ascensão de Amósis I ao poder, tem início o chamado novo império que vai de 1580 a 525 a.C.
Após lutar  e vencer os Hicsos, os egípcios passaram a realizar vários ataques militares sobre a Síria e a Palestina, gerando nos mesmos um sentimento imperialista, já que vários povos foram obrigados a pagar tributos. Dentre os faraós do novo império, os que mais se destacaram foram: Ramsés II, Tutmés III, e Amenófis IV.
Devido às invasões estrangeiras, guerras e anarquia, o novo império começa a declinar. Em 525 a.C. os persas liderados por Cambíses dominaram o Egito, na conhecida batalha de Pelusa.




CURIOSIDADES SOBRE O EGITO 

  •   No Egito antigo a bebida alcoólica já existia.
  •  Os egípcios se divertiam com jogos de tabuleiro.
  •  As crianças do Egito antigo brincavam de amarelinha.
  •   Os egípcios tinham médicos e dentistas.
  •  No Egito antigo existiam padarias.
  •   Cosméticos e hidratantes eram produtos comuns no antigo Egito.
  •   No Egito existia o divórcio.
  •  No Egito existia remédio para dores de cabeça, algo parecido com aspirina.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Introdução

 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://casatomada.com.br/site/wp-content/uploads/2009/09/TAI_0929-

Tendo grande destaque na sociedade, a "História" busca reconstruir a história da humanidade,  estudando os fatos históricos, ou seja aquilo que realmente pode ser comprovado que ocorreu, a história ganha sucesso, visto que ao mesmo passo que novas informações são encontradas, a mesma passa a nos informar um pouco mais sobre o nosso verdadeiro passado. O estudo da história não é simplesmente o estudo do passado, mas um redescobrimento daquilo que dantes a nós era desconhecido.